O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, já iniciou as negociações para a exploração dos “naming rights” do Itaquerão, futuro estádio do clube paulista e provável palco da partida de abertura da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Segundo reportagem publicada na edição desta terça-feira do jornal O Estado de S.Paulo, a primeira proposta gira em torno de R$ 300 milhões e agradou ao mandatário corintiano.
A empresa interessada, diz o Estadão, é um banco privado. Mas dois detalhes impedem a assinatura do contrato no curto prazo: o tempo de acordo e o estágio atual das obras em Itaquera. O Corinthians quer fechar o acordo por 15 anos, mas a empresa interessada fala em, no mínimo, 20. Em relação às obras, o clube entende que a tendência é que o mercado passe a valorizar mais o novo estádio a partir do ano que vem.
“Por enquanto, as pessoas constatam que a obra está e ritmo acelerado, mas ainda não identificam o estádio. Quando tudo estiver subindo, com cara de estádio, as pessoas entenderão que aquilo é uma realidade, que não tem mais volta. A tendência é valorizar”, disse ao jornal o diretor de marketing do Corinthians, Luis Paulo Rosenberg.
Apesar do otimismo do clube do Parque São Jorge, esse raciocínio não é compartilhado pelo consultor da BDO/RCS, Amir Somoggi, especializado em análise de mercado e marcas. Segundo ele, quanto mais tempo o novo estádio do Corinthians ficar sem um nome oficial, maior a chance de o público nomeá-lo por conta própria.
"O local já é chamado de Fielzão, Itaquerão. Quanto mais demorar para o acerto do contrato, mais difícil será fazer o novo nome pegar", afirmou o consultor ao jornal, para depois fazer uma importante ressalva. "Não adianta pensar em publicidade, exposição da marca apenas. Tem de pensar em relacionamento com o mercado. Ou seja, mais importante do que ter o nome no estádio é usar a estrutura, como camarotes e restaurantes, para atrair clientes."
Fonte: http://espn.estadao.com.br
Site: www.samuelzain.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário