segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Fábregas agradece Wenger e lamenta: 'Arsenal nunca chegava nos sprints finais'

Cesc Fábregas passou oito de seus 24 anos, exatamente um terço de sua vida, no Arsenal. Chegou com 16 e tornou-se um dos grandes ídolos recentes do clube de Londres. Por isso, ele não pôde deixar de agradecer aos Gunners e o técnico Arsène Wenger em sua chegada ao Barcelona.

"Passei mal no dia da minha despedida da equipe. Me emocionei muitíssimo, sobretudo ao me despedir do técnico, mas a vida continua", afirmou o meia espanhol em entrevista no Camp Nou, nesta segunda-feira. Ele citou nominalmente apenas o treinador francês e rasgou elogios.

"Wenger é um tipo especial. Para mim será um segundo pai, porque me deu tudo no mundo do futebol. Nunca terei palavras de agradecimento por tudo o que fez. Aqui se projetou uma imagem que não é a real. Estou aqui em grande parte graças a ele. Sempre vou tê-lo em minha cabeça e meu coração", afirmou Cesc Fábregas.

"Com o 'Mister', tenho uma relação muito especial e estive falando muitas e muitas horas com ele. Não queria que eu fosse nem por 29 nem por 50, mas minha vontade era esta. É um homem com sentido comum, que respeita muito as decisões dos jogadores e por isso estou aqui. Agora sei que eles vão buscar jogadores no mercado e sei que isso aborrecerá a todos um pouco", continuou.

Apesar do grande período em que permaneceu no Arsenal, o meia espanhol, ex-capitão da equipe, conquistou apenas dois títulos: a Copa da Inglaterra e a Supercopa inglesa em 2004.

No entanto, o jogador disse que não era a seca de taças que o incomodava. "Mais do que não ganhar títulos, era a rotina de fazer sempre o mesmo: tentar e ver que ao final não tinha energia que garantisse títulos. Nunca chegávamos nos sprints finais", lembrou. "Eu dei tudo por oito anos. Isso não será mostrado na sala de troféus, e este é o maior arrependimento que terei em minha vida."

Depois, o meia minimizou sua saída dos Gunners. "O Arsenal é uma grande equipe e seguirá em frente, como fez quando saíram Vieira, Henry... Um clube é maior que um jogador", lembrou.

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