sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Troca de técnicos chega a Inglaterra e atrapalha as receitas


Os clubes brasileiros são famosos mundialmente pela falta de paciência com os técnicos, alguns chegam a durar pouquíssimos jogos, uma semana no cargo. Com o tempo as multas de recisão passaram a fazer parte dos contratos, mas nada ainda que fosse possível segurar os profissionais no comando das equipes, vide o caso do Palmeiras que durante um certo período, além do salário de Felipão, ainda pagava Luxemburgo, Muricy e Antonio Carlos.

Ainda não no nível brasileiro, mas já com uma movimentação acima do normal, a dança das cadeiras também chegou na Premier League e an Football League inglesas com força nos últimos anos. Para se ter uma ideia, segundo estudo da League Managers Associations, entidade que reúne os profissionais da categoria na Inglaterra, os clubes da primeira e segunda divisões gastaram 100 milhões de libras na última temporada com multas, “salários dobrados” (como exemplificamos com o Palmeiras) e gastos com honorários jurídicos.

Este valor pode ser ainda maior, pois não contabilizam as comissões de agentes e outros intermediários. Para se ter uma ideia, apenas entre novembro de 2010 e fevereiro de 2011, 25 clubes optaram pela troca de técnicos.

A média na Premier League ainda é de um técnico a cada dois anos no comando de um clube. Mas parece que cada vez mais o caso de Alex Ferguson, há 25 anos no comando do Manchester United e sempre citado pela imprensa e torcida brasileira, vai ser uma raridade no mundo do futebol.

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